Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2013

Sem hoje, sem amanhãs

Meus sonhos viraram cinza Perderam-se nas esquinas E toda sujeira dos cantos Cobre hoje minhas feridas Meus sonhos são nostalgia De tudo que não ocorreu Nostalgia lesada, sofrida De quando deixei o meu eu Ninguém faz ideia na vida De como dói e doeu Seguir a estrada de brita Depois que a esperança morreu É chama sem força, apagada Quem olha já percebeu Que em minha face marcada Muita lágrima já escorreu Mas como louco, insano Continuo a marchar Nesse grande desengano Tentando me encontrar Sem esperanças ou sonhos Sem mais chão a rachar Sem sentido, seguindo Apenas por instinto de andar Gustavo Afonso