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Mostrando postagens de julho, 2014

FUTEBOL BRA$ILEIRO

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Os empresários mandam na seleção há tempos. Agora resolveram oficializar e entregar a coordenadoria de todas as seleções, da base à profissional, a um deles. Quando pensávamos que o vexame e a pressão inibiriam o comando do CBF a mercantilizar mais o nosso futebol e buscar uma saída profissional e adequada as nossas necessidades e raízes, o contrário ocorreu. Sonhamos demais. Eles não têm mais cobranças, já perderam a Copa mais importante da nossa história, resolveram comercializar de vez a seleção e ganhar mais dinheiro ainda, na cara de todo mundo, sem qualquer cerimônia. As consequências desta escolha, o futuro irá mostrar. Para quem pensou que o 7 X 1 era o fundo do poço, lembro que nunca ficamos de fora de uma Copa do Mundo. Até agora. Nem tudo ainda está perdido. Com a escolha de um “técnico moderno”, o “padrão” do novo (um Leonardo, talvez), aí sim tudo se perderá de vez.  Gustavo Afonso

O TÍTULO FICOU EM CASA

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A Copa do Mundo de 2014 promoveu a primeira naturalização, de verdade, de uma equipe. O que ocorreu com a Alemanha é o verdadeiro significado da palavra naturalizado. Os alemães foram transformados em brasileiros pelo povo, pela natureza, pela áurea verde e amarela. Mas não é esse o motivo que me leva a afirmar que o título ficou em casa. O grande vencedor da Copa do Mundo foi o Brasil. Fora do campo, é claro. O Brasil ganhou como povo, como nação. O Brasil apareceu para o mundo e não poderia ser de forma mais magnífica. Se algum incauto se arriscar hoje a realizar uma pesquisa mundial, não duvido nem um pouco que o Brasil seja escolhido o país mais querido do mundo. E é mesmo. Só falta ser mais amado por nós, brasileiros. Nosso povo, apesar de tantos problemas históricos e culturais, é único. Nossas belezas, únicas. Únicas a ponto da transmissão mundial da final da Copa do Mundo por vezes esquecer o jogo e filmar um pôr do sol magnífico por trás do Cristo Redentor

Velório

Não vi sorrisos nas ruas hoje, apenas de um mendigo que não parecia muito próximo à realidade. Não era pra menos. Ontem assistimos morrer agonizando um amigo de infância que acompanhamos desde que nos entendemos por gente. Talvez não o tenhamos conhecido nos seus melhores dias, na melhor fase, mas o amor era o mesmo dos que viram de perto e se apaixonaram por suas quase utópicas glórias. Devemos enaltecer sua força. Ninguém aguenta por tanto tempo tamanha falta de orientação, maus-tratos, incompreensão. Não queríamos conhecer esse final, relutamos muito a acreditar em um fim. Mas no fundo sabíamos que esse dia chegaria. E a morte não poderia ser mais doída, mais humilhante, mais desrespeitosa com passado tão magnífico. No que transformaram nosso amigo. Quem apanhou foi ele, quem chorou fomos nós. Quem aprendeu fomos nós. Com ele morreu a magia, morreu o encanto, morreram-se sonhos. Será que há outra vida pra história tão bonita? Não sei responder se nas nossas vidas. Gra

Será um aprendizado?

Dói, sangra. Ganhar no Brasil era um sonho que não sei se nós veremos se realizar um dia. Seria uma justiça com o nosso futebol, com a melhor escola do mundo. Mas não seria justo pelo que fizeram com o nosso futebol. Os que hoje ditam os rumos da bola no Brasil não merecem esses louros, essa consagração. O que está errado, uma hora ou outra termina assim. O erro, por desonestidade, amadorismo ou incompetência, começa nas categorias de base dos clubes brasileiros e vai até a seleção. Com a conivência de todos envolvidos no esporte. Cada derrota em casa é uma grande lição, se aprendida, que serve para mudar tudo que está errado no futebol.   1950 - 1958/1962/1970 - Melhor trabalho e geração da nossa história, respeitando nossas raízes, jogando futebol brasileiro. Os que ouviram ou viram de fora a derrota de 50, começaram a bordar nossas estrelas em 58. 2014 - ... O futuro dirá