Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2021

Lágrima falante

Ontem, que já era hoje  Meu peito doía  E, embora o frio amenizasse Meu corpo tremia Amanhã, que já era depois Meu sonho fugia O futuro, que já era; já foi Marcava; prendia  E o sonho, de insano acordou Tal epifania  Da esperança, o fogo apagou  Fez noite do dia Do choro, tomei-me a escrever Como se pudesse dizer  Em forma, poesia Aquilo tudo que há tanto sentia Um dicionário, enciclopédia  Ou até a Sagrada Bíblia  Não poderia; contaria jamais  O que aquela lágrima dizia Gustavo Afonso