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Mostrando postagens de novembro, 2013

A previsível surpresa

A caixa de surpresas do destino não para de aprontar Novidades tornam-se sombrias E a gangorra de chão Brinca de escurecer o dia Manhãs descoloridas Em que não se via um facho de luz Dias em que o horizonte se perdia Dias cinzas, sem azuis Naqueles tais dias Que duram semanas, meses, anos Os minutos do teu sorriso São os que sigo cultivando Na memória falha Que rateia e desacredita A mente ainda capta Momentos em que a alma respira Mas por mais que me agarre A encantos e olhares São lembranças perecíveis Piscam, zombam e passam E tudo continua Conforme hediondos planos  Uma eterna luta Por minutos em anos Gustavo Afonso