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Mostrando postagens de dezembro, 2013

O sentimento é de vergonha

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Pela primeira vez na vida, estou com vergonha de ser tricolor. Os torcedores que vimos hoje, comemorando como um título na porta do STJD, são o reflexo da arrogância e da mediocridade. Arrogância de uma torcida que enche os pulmões para bradar os poderes de bastidores de seu clube, quando dentro de campo falha sua força e apanha. Arrogância de uma torcida que acha grande o discurso todo poderoso de seu patrocinador. Arrogância de uma torcida que acha que os outros caem, como em todos os anos, com irregularidades mil, o Fluminense não. Mas também mediocridade de uma torcida que precisa apelar ao extra campo quando seu time é rebaixado vergonhosamente dentro das 4 linhas. O Fluminense que eu aprendi a amar não é arrogante, é grande por si só, por sua história. O Fluminense que eu aprendi a amar não é medíocre, é gigante, mas dentro de campo. A minha vergonha com certeza é extensiva a quem comanda o clube. O Fluminense tinha a oportunidade de livrar-se de vez da alcunha imoral q

Caminhada

Cada peça pregada Cada ilusão inventada Cada dor de aparência apagada Relembrada e maltratada Cada alegria humilhada Rebatida e inacabada De frustração magoada De trilha torta e ilhada Cada loucura manchada Debatida e mastigada Perdida e desanimada De ardida lágrima salgada Destino de metade engraçada Que zomba com a face marcada E a mantém conformada À felicidade de tristeza carimbada Gustavo Afonso