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Mostrando postagens de 2010

O sabor do tricampeonato

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Gustavo, 18 anos de idade. Eu nunca havia visto o meu time campeão brasileiro. O Fluminense sempre foi um clube de glórias mil. Mas passamos uma fase negra. Fomos humilhados, roubados, xingados, soterrados nas profundezas do futebol. Renascemos. A partir de então, vi uma torcida carregar um clube. Vi festas, comecei a ver títulos. Em 2005, contra o Flamengo, final da Taça Rio, eu estava lá. Na final do estadual, contra o Volta Redonda, eu estava lá. Vi, nessas duas festas, um espetáculo nas arquibancadas, ao som de “A benção João de Deus”, embalar um show no verde palco do Maracanã. Em 2007, eu estava lá. Vi o limitado Adriano Magrão, abençoado, iluminado, empatar uma partida, encaminhar meu primeiro título nacional. Vi uma festa inesquecível no Laranjal. Vi o gosto de imaginar uma Libertadores. Em 2008, senti uma Libertadores. Vibrei como nunca havia vibrado. Cantei como nunca havia cantado. Amei como nunca havia amado. Chorei como nunca havia chorado. Indescritível, inesquec

Entrega em todo Brasil

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Vem se tornando cada vez mais comum esse assunto vir à tona nos finais de ano. Papai Noel agora chega junto com as entregas de partidas. Isso tudo sem falar nas malas brancas, pretas, azuis, verdes, vermelhas... Há um tempinho esse papo de entreguismo nos remetia mais a FHC do que a qualquer outra coisa. Mas vamos fazer uma análise mais profunda. Isso não é de hoje no futebol, mas no futebol brasileiro, em se tratando de títulos, é mais frequente de uns anos pra cá. Isso se deve ao sistema de disputa do maior campeonato nacional. Um sistema baseado na fórmula dos campeonatos europeus. Uma fórmula fria, que nada tem a ver com o futebol brasileiro, acostumado a decisões. Pois bem, o que leva o futebol pentacampeão do mundo a precisar copiar o futebol europeu? É bom lembrar que o maior campeonato do mundo é disputado no famoso “mata-mata”. Os pontos corridos são mais justos? Bom, se querem justiça por completo no futebol, o ideal é mandarem trocar o apito do árbitro por um malhete. Ag

O poder da música

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Primeiro texto do blog. Agradeço a paciência. rs Não é nenhuma novidade o enorme poder da música. Por conta disso, a primeira coisa que fiz antes de começar a escrever foi colocar minha playlist aleatória pra tocar. A música é sem dúvida alguma uma grande inspiração. Para qualquer um. A primeira música foi “Desafinado”. É bem verdade, “no peito dos desafinados também bate um coração”. Considero-me um desafinado. Mas agradeço o bom gosto musical herdado.   Particularidades a parte, vamos ao ponto central. A música tem uma força realmente sobrenatural. A música modifica ambientes, cria ambientes. Modifica o humor, traz paz, alegria, felicidade. E o mais gostoso é que o quê aos meus ouvidos faz bem, já é diferente aos ouvidos da pessoa ao lado. Bom, estou falando de música. Hoje em dia temos muitos sons por aí, infelizmente poucos são músicas. Além das benfeitorias que citei, a música também é considerada pela ciência como um dopping legal em atividades esportivas. É fato. Algumas mú