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Mostrando postagens de 2020

O futuro do Brasil

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  13/10/2020. Hoje digo, infelizmente, que estou completamente descrente de qualquer transformação a curto prazo por via eleitoral tradicional. O povo está complemente perdido, imerso nas mentiras contadas pela imprensa por anos e chanceladas por um judiciário destruidor da própria lei; sob chuva de Fake News; refém de milícias e falsos religiosos; e lutando para sobreviver, sem saber como. A negação da política criou solo fértil para um reacionarismo popular, mesmo que indetectável pelos próprios. Não há, por parte de grande parte do povo, qualquer compreensão ideológica, do que é esquerda e direita e suas diferenças. Muito menos sabem o que é Fascismo. Não sabem o caminho que devem tomar para a melhora de suas vidas e do país. As próprias alternativas de caminhos diferentes dão voltas, sem saber ao certo como chegar. Sabem onde querem chegar, tem obstinação, mas não conseguem convencer o povo do caminho, porque também se perdem na estrada. Para as eleições municipais, creio quadro ir

A dúvida da felicidade

É possível saber que é feliz sem conhecer a dor e o sofrimento? É possível ser feliz conhecendo a dor e o sofrimento? É possível ser feliz? Como é ser feliz? Quem é feliz? Quem foi feliz e não sabia? Quem sabia que era feliz? Foi feliz? O que é ser feliz? Gustavo Afonso

ex-Maracanã: 70 anos

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Há 5 anos concluía este material sobre os 65 anos do Maracanã e sua progressiva transformação de descaracterização. Hoje, os atuais "donos do futebol" comemoram os 70 anos do antes tombado estádio que ajudaram a matar a alma. Em paralelo, com nostalgia dorida, apaixonados por sua essência vivem a saudade do que viram, sentiram e jamais vão esquecer. O Maracanã, patrimônio histórico brasileiro e mundial, não recebe flores em vida por seus 70 anos. Recebe homenagens póstumas.

Saudade

Sinto saudade da saudade Pois sinto, tão e somente, dificuldade Lembranças se esvaem E a memória não consegue mais preencher Os espaços de vida e nostalgia são cobertos por vazio Sinto como se secassem o meu mar Ou meu Rio Sinto como se faltasse o meu ar E assisto ao ar faltar Não vivo, mas alguma coisa ainda sinto E tenho sorte - talvez - por ainda sentir Sinal de que ainda estou aqui Gustavo Afonso

Palavras para Aldir

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Penso que, além das orações, palavras gravadas possuem um poder transcendental, imortal. E escrevo para homenagear quem gravou suas palavras no papel, nos ouvidos e no coração de um povo, de um país. Assim como muitos, conheci Aldir antes de conhecê-lo. Havia algo diferenciado na alma das músicas que escutava, mas me perdia na emoção da voz de Elis, no coro verdadeiro do Quarteto ou no conjunto voz-violão de João. Pouco me atentava a quem havia escrito tão doces, precisas, Brasis palavras. A minha então ignorância é o retrato de uma desvalorização cultural sistêmica de um país que é exposto em suas aparências e oculto em suas essências. Até em seu momento de passagem, Aldir nos deixou essa mensagem, jogando em nossa cara que uma figura como ele necessitava dos apelos de familiares e companheiros para conseguir uma vaga em um hospital. Aldir foi levado por um vírus, potencializado, em sua pátria, pelos algozes, não de Aldir, mas da liberdade, da Democracia, do Brasil e da vida, tudo

O mundo que escreveria

Queria viver de escrever e escrever E criar um mundo em que pudesse dizer Tudo que quisesse - e fizesse acontecer Imagina, o mundo seria Todinho como eu queria Do jeito que eu desenhasse Com tinta, cada letra no papel Tudo que escrevesse, seria assunto Tudo que não gostasse, risco; defunto E assim, todo dia faria De cada texto a minha vida O mundo seria meu livro As pessoas, o meu poema As almas, os meu versos Os corações, o meu tema Gustavo Afonso