Velório
Não vi sorrisos nas ruas hoje, apenas de um mendigo que não parecia muito próximo à realidade.
Não era pra menos.
Ontem assistimos morrer agonizando um amigo de infância que acompanhamos desde que nos entendemos por gente.
Talvez não o tenhamos conhecido nos seus melhores dias, na melhor fase, mas o amor era o mesmo dos que viram de perto e se apaixonaram por suas quase utópicas glórias.
Devemos enaltecer sua força.
Ninguém aguenta por tanto tempo tamanha falta de orientação, maus-tratos, incompreensão.
Não queríamos conhecer esse final, relutamos muito a acreditar em um fim.
Mas no fundo sabíamos que esse dia chegaria.
E a morte não poderia ser mais doída, mais humilhante, mais desrespeitosa com passado tão magnífico.
No que transformaram nosso amigo.
Quem apanhou foi ele, quem chorou fomos nós.
Quem aprendeu fomos nós.
Com ele morreu a magia, morreu o encanto, morreram-se sonhos.
Será que há outra vida pra história tão bonita?
Não sei responder se nas nossas vidas.
Grandes sonhos costumam dar apenas uma chance.
Nosso amigo teve duas.
Com o primeiro fracasso, contrariou a lógica, não morreu, cresceu.
Que seja um legado para meus filhos, meus netos.
Mas que ainda haja alguém em vida para ver o renascimento, a ressurreição, o ressurgimento do futebol brasileiro.
Por enquanto, viverei de lembranças.
Quem dera minhas lágrimas tivessem o poder de voltar ao passado, de te oferecer melhor oportunidade.
Descanse em paz, meu amigo.
Dos que aos poucos te mataram, não perdoe, interceda por justiça.
De nós, perdão, perdoe.
Perdoe toda omissão, toda conivência, todo descaso.
Perdoe o mal que causamos a quem só nos trouxe sorrisos e alegrias.
Vai, meu amigo.
Antes que te machuquem mais.
Não era pra menos.
Ontem assistimos morrer agonizando um amigo de infância que acompanhamos desde que nos entendemos por gente.
Talvez não o tenhamos conhecido nos seus melhores dias, na melhor fase, mas o amor era o mesmo dos que viram de perto e se apaixonaram por suas quase utópicas glórias.
Devemos enaltecer sua força.
Ninguém aguenta por tanto tempo tamanha falta de orientação, maus-tratos, incompreensão.
Não queríamos conhecer esse final, relutamos muito a acreditar em um fim.
Mas no fundo sabíamos que esse dia chegaria.
E a morte não poderia ser mais doída, mais humilhante, mais desrespeitosa com passado tão magnífico.
No que transformaram nosso amigo.
Quem apanhou foi ele, quem chorou fomos nós.
Quem aprendeu fomos nós.
Com ele morreu a magia, morreu o encanto, morreram-se sonhos.
Será que há outra vida pra história tão bonita?
Não sei responder se nas nossas vidas.
Grandes sonhos costumam dar apenas uma chance.
Nosso amigo teve duas.
Com o primeiro fracasso, contrariou a lógica, não morreu, cresceu.
Que seja um legado para meus filhos, meus netos.
Mas que ainda haja alguém em vida para ver o renascimento, a ressurreição, o ressurgimento do futebol brasileiro.
Por enquanto, viverei de lembranças.
Quem dera minhas lágrimas tivessem o poder de voltar ao passado, de te oferecer melhor oportunidade.
Descanse em paz, meu amigo.
Dos que aos poucos te mataram, não perdoe, interceda por justiça.
De nós, perdão, perdoe.
Perdoe toda omissão, toda conivência, todo descaso.
Perdoe o mal que causamos a quem só nos trouxe sorrisos e alegrias.
Vai, meu amigo.
Antes que te machuquem mais.
Gustavo Afonso
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