Destino de rascunho
Foi tão pouco, mas foi tanto
Que parece até muito o pouco que vivi
De tamanha intensidade
Parecia até tarde
A manhã que fez surgir
De tarde, parecia noite
De tão longe foste
Do azul que deveria vir
De vindas e idas
De ganhos e desenganos
De sonhos e de danos
De segundos e de anos
Parecia até tanto
O que faltava residir
E de vento, foi sopro
De vivo, foi morto
De sorrisos, foi choro
De lágrima finada de rir
De saudável, foi louco
De santo, pau oco
A pureza do que um dia se encontrara por ali
De pétalas e espinhos
Plantaram secas que correram rios
Inundando meus caminhos
Com tudo que desejava, mas não queria mais sentir
De pouco tudo e de tão nada
De dia de enluarada
O sol se fez estrada
E guiou-me até partir
De tamanha intensidade
Parecia até tarde
A manhã que fez surgir
De tarde, parecia noite
De tão longe foste
Do azul que deveria vir
De vindas e idas
De ganhos e desenganos
De sonhos e de danos
De segundos e de anos
Parecia até tanto
O que faltava residir
E de vento, foi sopro
De vivo, foi morto
De sorrisos, foi choro
De lágrima finada de rir
De saudável, foi louco
De santo, pau oco
A pureza do que um dia se encontrara por ali
De pétalas e espinhos
Plantaram secas que correram rios
Inundando meus caminhos
Com tudo que desejava, mas não queria mais sentir
De pouco tudo e de tão nada
De dia de enluarada
O sol se fez estrada
E guiou-me até partir
Gustavo Afonso
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