Limites


Chega uma hora que a dor cansa de gemer
Chega uma hora que o tempo cansa do ser
Chega uma hora que a lágrima cansa de rolar
Chega uma hora que o coração cansa de pulsar

A paciência cansou de esperar
O amor cansou de amar
Enfastiado, até não mais aguentar
O cansaço cansou de esgotar

Era certo
Uma hora, o limite encontraria suas barreiras
Iria cansar de resistir, perdurar
Até simplesmente partir, romper, estourar

Não espere mais um gesto
Minhas atitudes cansaram de demonstrar
Não espere mais uma palavra
As minhas cansaram de gritar
Não espere mais uma música
Meus discos cansaram de tocar
Não espere mais nada
Não há nada mais que deva esperar

Gustavo Afonso


                              

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sobre

Em todas as coisas

Tribo