A EMOÇÃO PARA O BEM













Ao contrário das críticas, especializadas, da torcida ou de curiosos, não vejo como negativo o fato emocional dos jogadores na partida contra o Chile. Pelo contrário. No jogo, sem dúvida o emocional influenciou e o Brasil não rendeu, assim como em toda a Copa. Além dos problemas individuais, técnicos e táticos, com absoluta certeza a parte psicológica tem sido o principal fato inibidor do futebol brasileiro. Copa no Brasil não é brincadeira. Eles sabem o que aquela derrota causou ao povo, ao país em 50. Fingem que não sabem, a imprensa tenta esconder, mas sabem. 


Agora, a grande questão é: e pro restante da competição? Eu aposto, também é uma torcida, que esse lado emocional vai começar a ajudar o Brasil. O grande peso, a meu ver, era o jogo contra o Chile. Por ainda estarmos nas oitavas (seria uma vergonha sermos eliminados nesta fase, ainda mais no Brasil) e pelo bicho papão criado pelo nosso treinador em relação ao adversário sul americano. O choro foi o medo de perder. E esse medo de perder tem sido maior do que a confiança do futebol brasileiro. E quando o medo de perder é maior, você não rende.

Agora, passamos do Chile, o choro durante, do medo de perder, e o choro após a partida, um misto de alívio e de susto pela proximidade da perda da Copa no Brasil, passou. Desabafaram. E isso não é ruim. Estamos nas quartas. Passamos pelo maior risco que poderíamos passar.

Agora, após tudo isso, principalmente com as críticas da imprensa em relação ao lado emocional, acredito em uma reviravolta. Acredito em uma equipe mais aguerrida, mais viva, com mais raiva, com mais vibração, mais leve, mais futebol.

É um pensamento próprio. É uma intuição. É uma torcida.


Estou confiante. Quero estar. Devo estar. Vamos, Brasil!

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