A TAL DA MODA





Já foi moda gostar do PT. Entre artistas então... Artistas ditam e entram na moda (é de se destacar os que mantiveram suas posturas, suas convicções, a independência).

A moda passou. Hoje não é mais novidade, não é mais teoria, não é mais utopia. Gostar do PT ficou muito previsível, saiu dos papéis e foi para as ruas. Virou governo e nunca é moda gostar de governo. O governo maior é sempre vilão.

Eles gostam do modelo, do discurso no papel, algo inimaginável, inatingível, algo “descolado”. Eles gostam do pobre, mas nas rodoviárias. Eles gostam do pobre, mas no trem. Eles gostam do pobre, mas no sertão.

Hoje gostar do PT virou careta. Tá fora de moda. A mesma moda que dita tendências e carrega consigo preconceitos.

Hoje gostar do PT é símbolo de roubo, corrupção, burrice. Digo-lhes com certeza, odiar é o símbolo da hipocrisia.

Ainda bem que a moda não me dita. que penso por mim, pelas minhas convicções. Ainda bem que tenho nojo de preconceito.

Estar na moda pra mim é ser leal aos meus princípios. Estar na moda pra mim é pensar no próximo na prática. É fazer pelo próximo. É não ter nojo do próximo. Estar na moda pra mim é não ser petista de carteirinha, mas não ter vergonha ou medo de qualquer rótulo que venham carimbar. É ter coragem de se posicionar sem medo de como vão julgar.

A moda, ao contrário do que muitos pensam e fazem, não foi feita pra seguir. A moda foi feita pra pensar. Pra refletir se vale a pena ou não estar na moda. Pra pensar nas consequências da segui-la.

As cores da minha moda são verde e amarelo. Os modelos da minha moda são negros, índios, pardos, brancos. E na minha moda, os que constroem o país são os que ditam as minhas tendências.

Gustavo Afonso

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